Muitas mulheres vivem em guerra com o próprio corpo sem perceber que, no fundo, essa batalha não é contra a balança ou contra o espelho – é contra um medo silencioso que nunca foi nomeado. Algumas se sabotam e deixam que seu corpo mude de forma até não chamar mais atenção. Engordam ou se descuidam, não porque querem, mas porque, inconscientemente, acreditam que ser menos atraentes pode ser uma proteção.
Proteção contra olhares indesejados, contra desejos que não sabem se conseguirão controlar, contra o ciúme do marido ou até mesmo contra o risco de se sentirem desejadas e terem que lidar com isso. O medo de serem traídas, abusadas e medo de despertarem insegurança no parceiro ou de se sentirem poderosas e não saberem o que fazer com isso pode ser tão forte que a solução parece ser sumir aos poucos, se apagar.
Mas o que essa estratégia realmente traz? Nenhuma mulher deveria precisar se esconder para se sentir segura. Nenhuma mulher deveria carregar a culpa por ser bonita ou por despertar desejo. A verdadeira libertação não está em se apagar, mas em entender por que você sente essa necessidade. O que você tem medo de enfrentar? Quem ensinou que você precisa ser menor para estar protegida?
Se o seu corpo está carregando um peso que não é só físico, talvez seja hora de olhar para isso. Talvez seja hora de descobrir quem você é sem esse medo. Porque você tem o direito de ser vista, desejada e, acima de tudo, de se sentir bem consigo mesma.
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